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SUNDAY (1994): autenticidade sonora, estética cinematográfica e a promessa de um grande destaque

Prometendo um novo marco para o cenário indie, Sunday (1994) se destaca com seu dream pop nostálgico, personalidade forte e letras introspectivas

Um universo lírico que mistura melancolia, rebeldia e uma busca constante por identidade em meio ao caos: isso é o que podemos esperar do Sunday (1994), a banda indie que vem conquistando espaço com seu dream-pop nostálgico, transportando os ouvintes para um universo de romances dos anos 90.

Formado por Paige Turner e Lee Newell, ao lado de um baterista anônimo conhecido apenas como X. O nome pretende ser estilizado como um título de filme, mas também carrega um significado especial para Paige, que remete aos domingos de família, repletos de música e tradição italiana. Além do som, a identidade visual também desempenha um papel essencial. Em uma entrevista, Newell destacou essa conexão entre o auditivo e o visual: “Nossa música é uma experiência tanto visual quanto sonora.” E essa imersão sensorial é um dos principais atrativos da banda.

O som é mais voltado para o dream pop, um tipo de rock alternativo e música pop, com melodias suaves e vocais repetidos. O som da banda é uma fusão perfeita da melancolia de grupos como Cigarettes After Sex com a energia criativa de Lee, quando era integrante do Viva Brother. Cada faixa é como um fragmento de um diário turbulento, que captura a angústia, a nostalgia e a busca por sentido em meio ao caos. As letras, que abordam temas de perda e frustração, também carregam um senso de humor ácido, o que os torna tão únicos e cativantes. Como os próprios integrantes descrevem: sonhadora, nostálgica e lúdica.

Assumidamente apaixonados por cinema, os integrantes investem fortemente na identidade visual da banda. O videoclipe de “Tired Boy” reflete essa estética, abraçando grandes influências audiovisuais e ampliando a experiência musical para algo quase cinematográfico.

Além da sonoridade envolvente, as letras complementam toda essa construção conceitual. Faixas como “Blonde“, exploram temas como relacionamentos e autoestima, oferecendo um olhar crítico sobre os altos e baixos emocionais. Os protagonistas dessas canções oscilam entre a idolatria e o desejo de transformação, refletindo as complexidades de uma juventude em constante mudança. Já em “Stained Glass Window“, a banda faz uma crítica social ao retratar o medo e a repressão em um amor proibido, explorando a perspectiva de um ambiente conservador. Em “Mascara“, a letra reforça ainda mais essa estética de caos e desencanto, ao capturar a sensação de uma noite difícil sob uma ótica quase cinematográfica.

O lançamento de seu EP autointitulado logo atraiu a atenção da Arista/RCA Records (Sony Music). O sucesso inicial foi imediato, e, sentindo que ainda havia mais a ser explorado, o trio decidiu expandir o projeto com uma edição deluxe, adicionando três novas faixas. As composições transitam entre ironia, sarcasmo e uma vulnerabilidade sincera, abordando relacionamentos conturbados, juventude perdida, autodescoberta e o peso de viver em um mundo que nem sempre parece acolhedor.

Para o trio, essa expansão foi essencial para consolidar sua identidade sonora e oferecer aos fãs uma visão mais completa do que estavam criando. Lee comentou sobre o processo: “Somos uma banda muito nova, e tudo aconteceu muito rápido. Ainda não queríamos lançar um álbum, mas precisávamos de mais músicas para a turnê e para criar um set mais completo.”

Mesmo com pouca experiência ao vivo, eles já têm uma base fiel de fãs, e não faltam oportunidades para consolidar sua presença nos palcos. Em dezembro de 2024, foram o ato de abertura dos shows da Girl in Red, um marco importante na carreira, e até receberam elogios da cantora Marina (sim, a dos Diamantes), que até passou a seguí-los no Instagram.

De olho em 2025, o trio planeja uma série de shows, festivais e o lançamento de novas músicas. Sem dúvida, o Sunday (1994) é uma das promessas mais empolgantes para 2025, e os fãs podem esperar muito mais desta banda que já conquistou seu espaço na cena indie.

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