Com uma viagem cinematográfica autêntica e estética, o longa irlandês-britânico utiliza câmeras e técnicas originais para capturar a atmosfera da Segunda Guerra Mundial.
Desde os primeiros minutos, “Máquina do Tempo” transporta o público diretamente para a estética da década de 1930. Gravado integralmente em película preto e branco, o filme se diferencia pelo uso de câmeras e lentes originais do período, como as icônicas Bolex e Arriflex de 16mm. Entretanto, as cenas que simulam noticiários históricos usam uma câmera Newman Sinclair de 35mm, trazendo um realismo impressionante.

“Máquina do Tempo” / Reprodução Pandora Filmes
Estética na narrativa
Sob a direção de Andrew Legge, que faz sua estreia em longas-metragens, a produção adota o estilo found footage, técnica que simula gravações feitas pelos próprios personagens. A trama acompanha as irmãs Thomasina e Martha, que, em plena Segunda Guerra Mundial, constroem uma máquina capaz de interceptar transmissões do futuro. Assim, o uso de equipamentos de época mostra a imersão, oferecendo uma experiência visual fiel ao contexto histórico.
Trilha sonora e reconhecimento internacional
Além da fotografia impecável, “Máquina do Tempo” traz trilha sonora de Neil Hannon, com faixas de David Bowie, The Kinks e Edward Elgar. A princípio, a crítica elogiou o longa, que conquistou uma indicação ao prêmio Swatch de Melhor Primeiro Filme no Festival de Locarno em 2022.
Estreia no Brasil
Distribuído pela Pandora Filmes, “Máquina do Tempo” chega aos cinemas brasileiros em 13 de março, uma experiência nostálgica e inovadora para os amantes do cinema retrô.