Artista islandesa-americana revela lado mais ousado e vulnerável no disco “A Matter of Time”, que estreia em agosto com participações grandes e novas influências.
Agora, os fãs de Laufey têm um novo motivo para aguardar o dia 22 de agosto. A artista vencedora do Grammy acaba de anunciar o álbum “A Matter of Time” — e, logo após, soltou o primeiro single: a intensa “Tough Luck”.
Apenas alguns segundos de música já bastam para entender que esse não será um disco qualquer. “Quis mostrar um lado mais raivoso — um lado que esse relacionamento infeliz despertou em mim”, contou Laufey. Ainda assim, sua elegância sonora permanece: há jazz, há cordas, há emoção.
Anteriormente, em “Everything I Know About Love“, Laufey pintou o retrato do amadurecimento. Em seguida, no premiado “Bewitched“, mergulhou no romantismo da juventude.
Agora, em “A Matter of Time“, ela se permite explorar sentimentos densos, melodias orquestrais e toques de bossa nova. Ou seja, mistura o clássico com o contemporâneo, sem medo de arriscar.
Ao lado do parceiro habitual Spencer Stewart e do aclamado Aaron Dessner (Taylor Swift, The National), a cantora desenvolveu um som mais livre. Desde que iniciou esse processo, sentiu-se mais aberta para abordar as próprias falhas — e não apenas seus encantos.
Constantemente comparada a divas do jazz, ela agora quer mais. “As pessoas esperam uma fachada bonita… Desta vez, quis ver como poderia trazer à tona os lados mais falhos de mim”, afirmou.
Logo depois de prêmios, vem o Popload
Imediatamente após ser nomeada uma das Mulheres do Ano pela TIME e emplacar bilhões de streams, Laufey aterrissa no Brasil. Ela se apresenta no Popload Festival, dia 31 de maio, em São Paulo — no mesmo palco de Norah Jones.
Além disso, vem mostrando seu impacto fora dos palcos. A criação da “The Laufey Foundation” mostra seu empenho em tornar a educação musical mais acessível.
“Tough Luck” mostra que nem tudo são flores quando se trata de amor. Mas, ao mesmo tempo, mostra que a beleza continua viva, mesmo nos escombros. Laufey, mais madura e mais ousada, quer tocar corações com um disco que parece — e é — pessoal.