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“Corpos da Terra”: Festival de Arte e Cultura Indígena ocupa o CCBB Rio com filmes, debates e shows gratuitos

Quarta edição do evento aposta no tema “Cidades indígenas, indígenas na cidade” e leva programação intensa de 15 a 25 de maio

A 4ª edição do Festival Corpos da Terra chega com força total ao Rio de Janeiro, ocupando o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ) entre os dias 15 e 25 de maio. Com o tema “Cidades indígenas, indígenas na cidade”, o evento promove uma imersão na arte e cultura dos povos originários com uma programação gratuita que reúne cinema, debates, oficinas, shows e atrações voltadas ao público infantil. Tudo isso com curadoria de Renata Tupinambá e realizado pelo CCBB em parceria com a Lúdica Produções, através do Fomenta Festival da Aldir Blanc 2.

Imagem: Divulgação
O cinema indígena como protagonista

A mostra de filmes ocupa a sala de cinema do CCBB às quintas, sextas, sábados e domingos, valorizando a produção audiovisual indígena, ainda pouco conhecida do grande público. A seleção inclui curtas e longas dirigidos por cineastas indígenas e não indígenas, mas todos centrados nas histórias, culturas e resistências dos povos originários do Brasil.

Entre os destaques estão “Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres Peixe“, dirigido por mulheres Munduruku, e “Kwa se jobají yané!: Essa terra é nossa!“, de Beatriz Pankararu, Pedro Pankararu e Simone Pankararu. A abertura do festival conta com a presença da artista, pesquisadora e ativista Daiara Tukano, além da própria curadora Renata Tupinambá.

Rodas de conversa com debates que provocam reflexão

Ao longo da programação, diversas mesas de debate reúnem indígenas de aldeias do estado do Rio e de contextos urbanos, criando pontes entre saberes ancestrais e experiências contemporâneas. Os temas abordam desde educação indígena no estado até os impactos da ditadura militar, passando pelos direitos das mulheres, demarcação de terras, fronteiras coloniais, arte, bem viver e estratégias de resistência.

Segundo Renata Tupinambá: “Essa edição traz como proposta a compreensão de que as identidades originárias não estão limitadas a um único espaço, nem pertencem apenas a um tempo passado. As cidades, muitas vezes, se erguem sobre antigas aldeias e territórios indígenas, transformados em grandes centros urbanos, mas ainda habitadas por pessoas indígenas que seguem presentes, resistindo e recriando seus modos de vida em múltiplos contextos. Essas presenças urbanas indígenas não são exceções, mas expressões vivas de continuidade, adaptação e potência cultural. Suas trajetórias revelam uma riqueza de produções interculturais que conectam o passado ancestral às linguagens e desafios contemporâneos, reafirmando que os territórios indígenas também estão nas cidades, não como resquícios, mas como presença ativa e transformadora”.

Presenças confirmadas e vozes diversas

A programação reúne nomes como Ywyzar Tentehar, Orlando Calheiros, João Ticuna, Leandro Kuaray Mimbi, Martinha Guajajara, Luciana Guarani, José Ribamar Bessa Freire, Abi Poty, Tsara Kokama, Erick Macedo e muitos outros, formando um verdadeiro mosaico de vozes e experiências. O festival também contará com uma tradicional roda de mulheres, onde elas compartilham histórias de vida e trajetórias de luta.

Música indígena em destaque no Centro do Rio

No dia 24 de maio (sábado), às 20h, o Amarathi Hub Cultural (Rua da Quitanda, 109 – a apenas três minutos a pé do CCBB) recebe um show especial com artistas que mesclam ritmos urbanos e tradições indígenas. Sobem ao palco o rapper wescritor, do povo Tupinambá de Olivença, o multiartista Jef Rodriguez (MC, DJ e integrante da banda OQuadro) e a DJ Cris Panttoja. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo Sympla.

Atividades infantis e sessões acessíveis

Pensando nos pequenos e na inclusão, o Corpos da Terra também programou sessões infantis, com exibição de filmes e contação de histórias com Lúcia Tucuju. Além disso, haverá sessões com audiodescrição, legendagem descritiva e interpretação em LIBRAS para todos os debates e rodas de conversa.

A identidade visual do festival ficou a cargo da multiartista indígena Akuã, do povo Pataxó, reforçando o protagonismo indígena também nos aspectos visuais e estéticos do evento.

Onde e como participar

Toda a programação do Corpos da Terra acontece no térreo do CCBB Rio de Janeiro (sala de cinema e foyer), com ingressos gratuitos disponíveis a partir das 9h do dia de cada exibição ou atividade, tanto na bilheteria física quanto no site. A única exceção é o show do dia 24, com ingressos exclusivamente via Sympla.

Histórico do festival

Criado em 2017, o Corpos da Terra teve sua primeira edição na CAIXA Cultural, com participações marcantes como a da curadora Sandra Benitez e do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro. Em 2018, uma versão reduzida aconteceu no Espaço FRONT. Já a 3ª edição, em 2021, ocorreu durante a pandemia em formato híbrido, com apoio do SESC Copacabana e do MAM-Rio para as exibições online. Agora, em 2024, o festival retorna com uma ocupação robusta no CCBB e a proposta clara de intensificar o diálogo entre os mundos indígena e urbano, por meio da arte, do cinema e da palavra.

Sobre o CCBB RJ

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro.

São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar.

Programação dos próximos dias
22/05 (5ª feira)

16h – Sessão com legendagem descritiva e audiodescrição: Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres Peixe (Aldira Akay, Beka Munduruku, Rylcélia Akay, 2024, 72’) – Livre

18h – Ingrõny, Pisada Forte (Coletivo Beture, 2019, 76’) – Livre

23/05 (6ª feira)

16h30 – Sessão de curtas: A luta continua (duração: 84’)

Sukande Kasáká | Terra Doente (Kamikia Kisedje e Fred Rahal, 2025, 30’) – Livre

Luta Pela Terra (Camilla Shinoda e Tiago de Aragão, 2022, 29’) – Livre

Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ (Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá, 2022, 25’) – 12 anos

18h – Territórios, fronteiras coloniais e bem viver no Cinema 1 (CCBB) com Eric Macedo e João Tikuna

Uma conversa sobre justiça, resistência e futuro coletivo, para refletirmos sobre as fronteiras imaginadas e estabelecidas desde a colonização, violência fundiária, marco temporal, demarcação e os caminhos do bem viver.

24/05 (sábado)

15h – Sessão de curtas: Cidades (duração: 50’)

Kayapó contra o garimpo (Coletivo Beture, 2022, 3’) – Livre

Bira (Kokokaroti Txucarramãe, Irekeiti Kayapó, Irepryngranhiti Kayapo e Bekwynhpoi Kayapó, 2023, 6’) – Livre

Kwa se jobají yané!: Essa terra é nossa! (Beatriz Pankararu, Pedro Pankararé e Simone Pankararu, 2024, 19’) – Livre

Ngô beje – Barragem (Pat-i Kayapó, 2023, 13’) – Livre

Tuire Kayapó – O gesto do facão (Coletivo Beture, Patkore Kayapó e Simone Giovine, 2023, 9’) – Livre

16h – Sessão de curtas: Ensaios (duração: 85’)

Despertar (Denilson Baniwa e Felipe M. Bragança, 2023, 10’) 

Aqui Onde Tudo Acaba (Cláudia Cárdenas e Juce Filho, 2023, 19’)

Materialismo Histórico da Flecha Contra o Relógio (Carlos Adriano, 2023, 26’) 

Bakish Rao: plantas en lucha (Denilson Baniwa e Comando Matico, 2024, 30’)

18h – Arte e Ancestralidade: Vozes que Criam, Resistem e Pertencem no Foyer (CCBB) com Abi Poty, Jef Rodriguez, wescritor e Ywyzar Tentehar

Um encontro entre artistas em contexto urbano que utilizam a arte como ferramenta de expressão, resistência, fortalecimento de identidades e representatividade. Os participantes compartilharão suas trajetórias, linguagens e produções que afirmam seus territórios culturais e rompem com estereótipos históricos. Através da música, do teatro, da performance, das artes visuais e de outras formas de criação. Um convite para refletir sobre a potência da arte como espaço de pertencimento, memória e visibilidade.

20h – Apresentações musicais no Espaço Amarathi Hub Cultural: DJ Cris Panttoja, Jef Rodriguez e wescritor

25/05 (domingo)

14h30 – Sessão de curtas: Tradições (duração: 66’)

Bintiri Kumokrai (Irepoti Kayapó, Kokokaroti Txucarramãe, Kokopanhti Kayapó e Nhakumti Kayapó, 2024, 3’) – Livre

A Chegada dos Mêbengôkre na Terra (Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura Txucarramãe e Simone Giovine, 2024, 9’) – Livre

Brincando com as crianças – OXE THEPE IRIAMU (Edmar Tokorino Yanomami, Lindomar Xiri Yanomami, Otílio Kokorino Yanomai, Severo Kawari Yanimami e Valdemiri Yarino Yanomami, 2024, 18’) – Livre

Mãri Hi – A Árvore do Sonho (Morzaniel Iramari, 2023, 17’) – Livre

Áhkuin (Radio-JusSunná, Sunná Nousuniemi, Guhtur Niillas Rita Duomis e Tuomas Kumpulainen, 2024, 19’) – Livre [Finlândia – Povo Sámi]

16h – Contação de histórias para crianças no Foyer (CCBB) com Lucia Tucuju

18h – Queda do Céu (Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, 2024, 110’) – Livre

Minibio dos participantes
23/05 (6ª feira) | Territórios, fronteiras coloniais e bem viver
Eric Macedo | Antropólogo

Pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces). Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional, seus interesses de pesquisa incluem processos de colonização na Amazônia, relações de alteridade e interfaces entre a antropologia e a ficção científica. Realizou investigação de campo no município de Altamira (PA) durante a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Sua pesquisa atual reflete sobre o uso de tecnologias digitais em iniciativas de monitoramento territorial na Amazônia.

João Tikuna | Antropólogo

Graduado em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas. Atuou como secretário – Museu Magüta (2018), colaborador eventual pela FUNAI na Coordenação Regioal do Alto e Médio Solimões (Benjamin Constant-AM). Atualmente é mestre e doutorando em Antropologia Social – Museu Nacional-PPGAS/MN. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Indígena, palestrante e educador contracolonial.

Mediação: Renata Tupinambá

24/05 (sábado) | Arte e Ancestralidade: Vozes que Criam, Resistem e Pertencem
Abi Poty | Artista visual e produtor de audiovisual

Artista visual e produtor de audiovisual. Nasceu e cresceu na comunidade do Acari, zona norte do Rio de Janeiro. Formado em Fotografia e atua com colagem digital e a performance. É diretor criativo da produtora MIRIPONAN.

Jef Rodriguez | rapper, discotecário e pesquisador da música afro contemporânea, arte-educador e professor de filosofia

Jef Rodriguez é baiano de Banco Central – Ilhéus BA, rapper e sócio fundador do OQuadro, banda que atua no cenário brasileiro e internacional. É discotecário e pesquisador da música afro contemporânea, arte-educador e professor de filosofia. Lançou recentemente seu primeiro trabalho solo, o “Spiritual EP”, com produção em parceira com RDD (Attooxxa) e com participações de Tiganá Santana, Áurea Semiseria, CT, entre outros.

wescritor | Multiartista, jovem liderança, rapper, ator, poeta, diretor artístico e compositor

Multiartista indígena, jovem liderança, rapper, ator, poeta, diretor artístico e compositor, Indígena do Povo Tupinambá de Olivença, nascido e criado no Parque São Vicente (Baixada Santista-SP). Após mais de 10 anos dentro do movimento artístico kaysara, vem mostrando em sua carreira a versatilidade que dialoga com o que chama de Ritmo, Ancestralidade y Poesia – (RAP). 

É dono do Selo Artístico Palavrando ao lado de seu irmão e empresário walla Tupi, onde produzem e distribuem todos seus trabalhos artísticos e de outros artistas da cena.

Ywyzar Tentehar | atriz, artesã, ativista indígena e criadora de arte com miçangas

Atriz, artesã, ativista indígena e criadora de arte com miçangas. Desde 2022, sua primeira oportunidade no audiovisual, vem colecionando trabalhos em diferentes plataformas como Tarã (Disney+), Guerreiros do sol (Globoplay), no cinema em Rio de Sangue, e agora está ao ar na novela Vale Tudo. Sua arte, seja nas telas ou nas mãos, é um instrumento de resistência, beleza e  fortalecimento da presença indígena em espaços urbanos, artísticos e políticos.

Mediação: Renata Tupinambá

24/05 (sábado) | Apresentações musicais no Amarathi Hub Cultural (Rua da Quitanda, 109 – Centro)
DJ Cris Panttoja

Com origens indígenas do povo Sateré-mawé que ecoam em sua sensibilidade artística, a DJ Cris Panttoja encontrou na música popular brasileira não apenas um meio de expressão, mas uma missão de conectar pessoas através dos sons que emanam de suas mãos e de sua alma. Em suas apresentações, seja em feiras, festivais e rodas de samba, ela não apenas entretém, mas educa, transmitindo a riqueza cultural e a diversidade sonora do brasil para públicos de diferentes origens e idades.

Jef Rodriguez

Jef Rodriguez é baiano de Banco Central – Ilhéus BA, rapper e sócio fundador do OQuadro, banda que atua no cenário brasileiro e internacional. É discotecário e pesquisador da música afro contemporânea, arte-educador e professor de filosofia. Lançou recentemente seu primeiro trabalho solo, o “Spiritual EP”, com produção em parceira com RDD (Attooxxa). A produção conta com participações de Tiganá Santana, Áurea Semiseria, CT, entre outros.

wescritor

Multiartista indígena, jovem liderança, rapper, ator, poeta, diretor artístico e compositor, Indígena do Povo Tupinambá de Olivença, nascido e criado no Parque São Vicente (Baixada Santista-SP). Após mais de 10 anos dentro do movimento artístico kaysara, vem mostrando em sua carreira a versatilidade que dialoga com o que chama de Ritmo, Ancestralidade y Poesia – (RAP). 

É dono do Selo Artístico Palavrando ao lado de seu irmão e empresário walla Tupi, onde produzem e distribuem todos seus trabalhos artísticos e de outros artistas da cena.

25/05 (domingo) | Contação de histórias
Lucia Tucuju | Autora e Contadora de Histórias

Escritora, roteirista, atriz, Narradora de histórias, membro do Mulherio das Letras Indígenas, Conselheira  do movimento Plurinacional Wayrakuna, Professora de Literaturas Indígenas em Pós-graduação em Relações Étnico-Raciais e Pós-Graduação de Autoria Feminina Brasileira. Origem indígena do povo  Galibi, marworno, do Amapá.

Curadoria
Renata Tupinambá / @aratykyra

Jornalista, roteirista, consultora, curadora, poeta, multiartista e fundadora do Originárias Produções (@originarias). Atua desde 2005 na difusão das culturas indígenas por meio de projetos e etnocomunicação. Sua trajetória tem sido marcada por uma dedicação inspirada pela arte, música, cinema e comunicação indígena, realizando trabalhos pioneiros, e também pelo envolvimento em projetos transformadores nesse cenário. Diretora junto de Orlando Calheiros de Yawara – Uma História Oculta Sobre o Brasil (2024), Série de áudio da Audible, locução de Alice Braga e Daiara Tukano.  Faz parte do Guanabra Pyranga, encontro de culturas da Guanabara, parceria da Originárias Produções com Mi Mawai.  Foi curadora adjunta na Exposição Histórias Indígenas (2024) do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Também é parte da Rede audiovisual de Mulheres indígenas – Katahirine.

Artista da identidade visual 
Akuã | Sloane Bôamorte

Akuã é uma artista visual Pataxó de Prado (BA), atuando como motion designer, ilustradora e animadora 2D. Indicada ao prêmio Dib Carneiro (2025) por cenografia em “A Concha“, dirigiu o curta “Mulheres Peixes” (2024), sobre contaminação por mercúrio no território Munduruku Sawré Muybu (PA). Criou a capa e animou o visualizer do single “Qual Futuro Então Virá?” (2024), de Diogo Nogueira em parceria com Ailton Krenak.

Centro Cultural Banco do Brasil  

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Tel. (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Informações sobre programação, acessibilidade, estacionamento e outros serviços: bb.com.br/cultura

Confira a programação completa também nas redes sociais:   

x.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj

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