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Parada LGBTQIA+ de São Paulo discute o envelhecimento com festa, leques e representatividade na Avenida Paulista

A Avenida Paulista recebeu neste domingo (22) a 29ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, com milhões de pessoas celebrando a diversidade e discutindo um tema ainda pouco abordado: o envelhecimento da população LGBTQIA+.

Com o lema “Memória, Resistência e Futuro”, a Parada deste ano abordou pela primeira vez em quase três décadas o envelhecimento da população LGBTQIA+. A escolha foi comemorada por ativistas como Norivaldo Júnior, do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que acompanhou o evento ao lado do marido.

Segundo ele, essa discussão é urgente. “Infelizmente, a geração que está chegando não consegue nos enxergar como parte do movimento. Há um retorno à invisibilidade. Envelhecer sendo LGBT+ ainda é enfrentar exclusões”, destacou.

Avenida Paulista lotada, leques e clima de festa

Aproximadamente 4 milhões de pessoas passaram pelo evento ao longo do dia. O ápice de concentração foi às 13h58, com quase 49 mil pessoas segundo levantamento do Cebrap. Como nos últimos anos, a Paulista virou um palco de cores, bandeiras e ritmos. Uma das marcas registradas desta edição foi o uso de leques, que se tornaram símbolo estético e político da comunidade LGBTQIA+.

Das sacadas dos prédios aos trios elétricos, o clima era de celebração. Famílias inteiras, grupos de amigos e muitos aliados participaram da festa, dançaram e se emocionaram. O evento teve segurança reforçada com 1,5 mil agentes mobilizados. Equipes de saúde e transporte também foram ampliadas. Apesar da multidão, somente uma prisão foi registrada por roubo de celular.

Foto: Capivara Alternativa
Shows e artistas marcaram presença na 29ª Parada LGBT+ de SP

Diversos artistas se apresentaram ao longo da parada. A cantora Ludmilla, anunciada de última hora durante o Castro Festival, levou o público ao delírio com sucessos como “Paraíso”, feita em homenagem à esposa Brunna Gonçalves e à filha Zuri. Ela também chamou ao palco a dupla Irmãs de Pau.

Outro momento importante foi o trio da Amstel, com DJs e o grupo Minhoqueens, já conhecido nos carnavais paulistanos. A cantora Pepita também foi destaque, com show movimentado no trio da L’Oréal Paris. Em entrevista, ela destacou os desafios enfrentados por artistas trans e travestis no cenário musical, especialmente por serem, na maioria, artistas independentes.

Além dela, a Banda Uó animou o público com hits como “Arregaçada”, um dos maiores sucessos da banda. Também esteve presente o ator Marco Nanini, celebrando a diversidade e reforçando a importância de envelhecer com dignidade. Pelo segundo ano consecutivo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) não compareceu, por estar em viagem à Itália.

Envelhecer com dignidade também é um direito LGBTQIA+

Entre discursos, apresentações e momentos de celebração, ficou claro que lutar pela dignidade na velhice também faz parte do orgulho LGBTQIA+.

A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo segue sendo o maior evento do tipo no mundo, reunindo milhões de pessoas em defesa da diversidade e dos direitos humanos. Em 2025, a pauta do envelhecimento trouxe uma nova camada de reflexão ao evento, dando visibilidade a um tema que por muito tempo foi deixado de lado. Que venha 2026!

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