Cerimônia celebrou o cinema brasileiro com troféus para Fernanda Torres, Selton Mello, Pedro Freire, Gabriel Leone e Adriana Esteves, com destaque para “Ainda Estou Aqui”.
O longa “Ainda Estou Aqui“, dirigido por Walter Salles, foi o grande destaque do Prêmio Grande Otelo 2025. O filme venceu em 13 categorias, incluindo Melhor Longa de Ficção. A premiação foi realizada na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (30). A cerimônia teve apresentação de Barbara Paz e Isabel Fillardis.
Assim como em anos anteriores, o Canal Brasil e o YouTube da Academia Brasileira de Cinema transmitiram o evento ao vivo.
Além de Melhor Filme, “Ainda Estou Aqui” levou troféus de Direção, Roteiro Adaptado, Montagem, Fotografia, Figurino, Maquiagem, Direção de Arte e Trilha Sonora.
Fernanda Torres venceu como Melhor Atriz de Longa, por seu papel como Eunice Paiva. Já Selton Mello foi consagrado como Melhor Ator pelo papel de Rubens Paiva.
Na televisão, a Academia Brasileira de Cinema reconheceu Gabriel Leone por sua atuação como Ayrton Senna e Adriana Esteves por seu papel em “Os Outros“.
Pedro Freire levou dois prêmios por “Malu“: Melhor Roteiro Original e Melhor Primeira Direção de Longa. Juliana Carneiro da Cunha venceu como Atriz Coadjuvante pelo mesmo filme.
Por fim, o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante ficou com Ricardo Teodoro, por sua atuação em “Baby“. Entre os curtas, “Helena de Guaratiba” levou o troféu de ficção.
Destaques gerais
Assim, entre os documentários, o destaque foi “3 Obás de Xangô“, de Sérgio Machado. Entretanto, “Arca de Noé” venceu como Melhor Animação de Longa-Metragem.
O voto popular escolheu “Milton Bituca Nascimento“, documentário de Flavia Moraes, como Melhor Filme do ano pelo Júri Popular.
Contudo, durante a noite, a cerimônia prestou homenagens à história do cinema brasileiro no mundo. A cerimônia relembrou ícones do Cinema Novo e da era de ouro em Hollywood.
Além disso, a banda Primavera nos Dentes fez três apresentações com trilhas marcantes de filmes brasileiros. Destaque para “Bye Bye Brasil” e “O que é que a baiana tem?“.
No palco, a presidente da Academia Brasileira de Cinema, Renata Almeida Magalhães, celebrou a pluralidade do setor. “Todos somos vencedores por acreditarmos nas nossas imagens”, afirmou.
Porém, em tom descontraído, o prefeito Eduardo Paes exaltou o cinema como motor cultural e econômico. “O Brasil brilha lá fora com histórias que nascem aqui”, disse.
A Academia Brasileira de Cinema realiza o Prêmio Grande Otelo com apoio da RioFilme e da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
A PwC Brasil realizou a auditoria da premiação. Ao todo, foram entregues 30 troféus para produções de longa, curta e séries.