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CRÍTICA: “Não Abra” A mistura do sobrenatural e a riqueza cultural da Índia Oriental

 

Foto: Divulgação

Por: Igor Ferreira

“Não Abra” (It Lives Inside), o primeiro trabalho do diretor Bishal Dutta, é uma incursão luminosa no universo do terror que oferece uma narrativa carregada pela riqueza da cultura da Índia Oriental. Estrelado por um elenco talentoso, incluindo Neeru Bajwa, Megan Suri, Mohan Krishnan, Betty Gabriel e Vik Sahay, o filme é uma mistura habilidosa de suspense e introspecção.

Uma trama, centrada em torno da lendária Pishacha da mitologia hindu, mergulhando na complexa jornada interior da protagonista Sam, interpretada magistralmente por Neeru Bajwa. O filme inicia com uma sequência de abertura intensa e visualmente impressionante, estabelecendo um tom sombrio que permeia toda a narrativa. No entanto, apesar da promessa inicial, Não Abra às vezes vacila na revelação do demônio, optando por um desenvolvimento mais lento que, por sua vez, construa uma tensão palpável e mantenha o público à beira do assento.

O verdadeiro destaque do filme é o desenvolvimento cuidadoso dos personagens. Sam, com suas lutas internacionais e inseguranças sobre sua cultura, torna-se uma figura profundamente relatável. Sua jornada para entender seu lugar no mundo e reconciliar seus medos e desejos é um elemento central e comovente do enredo. O Pishacha, que se alimenta das emoções negativas das pessoas, serve como uma representação eloquente do conflito interno de Sam. Esta metáfora sutil, embora ocasional óbvia, acrescenta camadas intrigantes à narrativa.

Apesar de suas forças, Não Abra não é isento de falhas. As trajetórias dos personagens, embora envolventes, muitas vezes caem em arquétipos tradicionais do gênero de terror, e a trama pode parecer previsível em certos pontos. No entanto, é inegável que o filme seja construído a partir de uma homenagem sincera à religião hindu e à cultura da Índia Oriental, o que merece reconhecimento.

Além disso, o trabalho de câmera inovador de Dutta e sua habilidade em apresentar ao público mitos ocidentais e lendas indianas oferecem uma perspectiva fresca e interessante ao gênero. A integração dessas raízes culturais proporciona uma experiência de visualização rica e envolvente, que se destaca em meio às produções de terror de forma eficaz.

Não Abra é, sem dúvida, um passo promissor para o diretor estreante Bishal Dutta. Sua capacidade de contar uma história emocionalmente ressonante, aliada à exploração estimulante de elementos sobrenaturais, torna este filme uma adição significativa ao cenário do cinema de terror. Envolvente, sincero e assustador, Não Abra oferece uma visão intrigante do sobrenatural, embalada pela riqueza cultural da Índia Oriental.

Nota: 4/5

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