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Lilith: Um novo olhar sobre o criacionismo


Lilith, uma figura enigmática e muitas vezes obscura nas tradições mitológicas e religiosas, tem sido tema de inúmeras interpretações ao longo dos séculos. Agora, o diretor Bruno Safadi nos surpreende trazendo uma abordagem inovadora dessa história. Em ‘Lilith‘, somos imersos em um mundo rico em simbolismo e significado, mediante elementos visuais que proporcionam ao espectador um novo olhar sobre essa narrativa da criação. O longa não só valoriza o nosso cinema nacional e independente, como também desafia as concepções convencionais, oferecendo uma experiência cinematográfica única e provocativa.

Um símbolo de empoderamento

“Lilith” adota um estilo poético que entrelaça questões contemporâneas e mitológicas. O enredo do filme singulariza a ação e os elementos visuais sobre os diálogos, proporcionando momentos de silêncio que ecoam o estilo não linear e poético. A composição pictórica desempenha um papel crucial na construção da atmosfera desejada, enquanto a música é habilmente empregada para intensificar a imersão do espectador na narrativa.

“És a primeira mulher, e eu o primeiro homem”

Enredo e Reflexões

Desenvolver o enredo de “Lilith” sem sugerir uma atmosfera semelhante à de uma história bíblica seria desafiador. Neste caso, a semelhança é apenas superficial, pois a história é usada apenas como pano de fundo. A atuação de Isabél é soberba e intensa, transmitindo com clareza palavras, sentimentos e detalhes que mergulham o espectador na jornada de Lilith com facilidade, desde sua primeira narração.

O filme nos convida a refletir sobre questões de gênero contemporâneas e a reconsiderar uma figura frequentemente retratada como demoníaca, associada à rebelião e à tentação. Em “Lilith”, a personagem surge como um símbolo de empoderamento feminino, desafiando a narrativa tradicional que coloca Eva como a primeira mulher. Essa abordagem oferece uma nova perspectiva sobre o mito, convidando o público a repensar suas percepções e preconceitos em relação à figura de Lilith.


Uma mensagem necessária

Enxergar Lilith como um símbolo de empoderamento, em vez de demonizá-la, desafia os estereótipos de gênero que historicamente têm sido eternizado pela sociedade. Ao reimaginar Lilith como uma figura de força e resistência, a obra valoriza o poder feminino e a autonomia das mulheres.

Além disso, ver Lilith como um símbolo de empoderamento permite apresentar uma proposta onde, mitos misóginos que associam feminilidade e poder com algo maligno. Isso ajuda a promover uma visão mais equilibrada e inclusiva das mulheres na sociedade.

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