Artista foi reconhecida pela Ordem do Mérito Cultural durante reinauguração do Palácio Capanema
Liniker foi uma das homenageadas na cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural (OMC), realizada na reinauguração do Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, no dia 20 de maio. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram do evento. A solenidade marcou os 40 anos do Ministério da Cultura com o tema “40 anos do MinC: Democracia e Cultura”.

Reconhecimento por trajetória e representatividade
A cantora e compositora, conhecida por sua voz potente e pela defesa da diversidade, recebeu a honraria no grau “Cavaleira”. Essa categoria contempla aqueles que deram contribuições relevantes à cultura nacional. Ao lado de Liniker, nomes como Elisa Lucinda, Maeve Jinkings, Mônica Martelli e Paula Lima também foram agraciados este ano.
Essa não foi a primeira vez que Liniker recebeu um importante reconhecimento: em 2023, ela entrou para a Academia Brasileira de Cultura (ABC), ocupando a cadeira que pertenceu a Elza Soares.

A importância da Ordem do Mérito Cultural
A Ordem do Mérito Cultural (OMC) surgiu em 1995 como uma forma de reconhecer, valorizar e homenagear personalidades, grupos artísticos e instituições que contribuíram significativamente para a cultura brasileira. Concedida anualmente pelo governo federal, essa condecoração simboliza o compromisso do Brasil com a diversidade cultural e a importância de incentivar expressões artísticas em todas as regiões do país.
A OMC possui diferentes graus de honraria, como Cavaleiro, Comendador e Grã-Cruz, que destacam a relevância e o alcance das contribuições de cada homenageado. Além de artistas renomados, a Ordem também contempla pesquisadores, escritores, produtores culturais, entidades e movimentos sociais que se destacaram por defender, preservar e promover a cultura nacional.
Com a OMC, o governo federal reforça a importância de manter viva a memória cultural do Brasil. A condecoração reconhece grandes produções e também a luta pela diversidade, pela liberdade de expressão e pelos direitos culturais de todos os brasileiros. Portanto, a honraria fortalece o diálogo entre passado e presente, destacando quem ajuda a contar e a escrever a história cultural do país.
