Longa da diretora Hallie Meyers-Shyer com Michael Keaton conquista boa aprovação dos espectadores e crítica, apesar do fraco desempenho comercial
‘Pai do Ano‘ (Goodrich), estrelado por Michael Keaton (Batman ’89, Beetlejuice), oferece uma mistura equilibrada entre humor, sensibilidade e drama familiar. Embora não tenha faturado muito, o público e os críticos gostaram bastante dele. Escrito e dirigido por Hallie Meyers-Shyer, o filme possui 82% de aprovação da crítica e 86% do público no Rotten Tomatoes.

Bons desempenhos ofuscam clichês
Embora alguns críticos apontem que o filme abuse de muitos elementos já batidos no gênero, muitos elogiam o elenco comandado por Keaton e Mila Kunis (Amizade Colorida), que mantém a narrativa envolvente. Portais internacionais ressaltam que, mesmo previsível, o filme entrega momentos sensíveis e genuínos sobre laços familiares.
Além disso, comentários publicados após exibições especiais também mencionam que o filme retrata muito bem a dinâmica entre pais e filhos, com destaque para o núcleo emocional da história.

Apesar da boa aceitação, o filme teve uma bilheteria modesta com US$ 1,33 milhões nos EUA e US$ 1,83 milhões mundialmente. Os números baixos indicam que, por mais que a crítica e o público tenham aprovado o conteúdo, o alcance do filme foi limitado, possivelmente devido à forte concorrência nos cinemas no mês de outubro e a falta de divulgação.
O filme foi lançado em 23 de outubro, porém teve uma janela curta de exibição devido a hits gigantescos como o evento de ‘Guerreiras do K-pop‘ e outros sucessos que vieram na mesma semana. Por fim, se você gosta de um “coming of age” e histórias familiares, vai ter que esperar um pouco até a chegada do longa em um streaming ou plataforma de aluguel.
Sinopse
Quando a esposa de Andy Goodrich (Michael Keaton), um artista de meia-idade acostumado à liberdade e à própria rotina, precisa se afastar para um tratamento de reabilitação, ele se vê obrigado a assumir sozinho a criação dos gêmeos de 9 anos. Sem qualquer habilidade prática para lidar com tarefas escolares ou a rotina infantil, Andy embarca numa jornada caótica e inesperadamente transformadora.
Desesperado, ele recorre à filha mais velha, Grace (Mila Kunis), com quem sempre teve uma relação marcada pela distância emocional. A convivência forçada, no entanto, abre espaço para conversas difíceis e a chance de reparar erros antigos. Dessa forma, Andy tem a chance de se tornar alguém melhor e curar feridas que nem imaginava estarem abertas.