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Sobe aí, chegou a “Achadinhos do Groover” VII 🚗

Qual a melhor forma de começar a semana? A gente responde: conhecendo música nova! É por isso que a Capy trouxe mais uma edição da nossa lista “Achadinhos do Groover“, para que você possa atualizar a sua playlist com hits que vão te acompanhar a semana inteira.

Na edição anterior trouxemos 10 recomendações para todos os gostos e, desta vez, não será diferente. Sete faixas vão te levar do folk ao pop, do pop ao rock, enquanto passeiam por vários outros gêneros adjacentes também. Tem música em homenagem à vereadora Marielle Franco, tem música francesa com toques recifenses, e tem até música inspirada por uma corrida de Uber…

A lista está imperdível, então sobe nesse automóvel musical e confira a sétima edição da “Achadinhos do Groover“:

“Capibaribe” por Charlie Dégaine

Charlie Dégaine é um artista performático que mistura ritmos franceses e pernambucanos em sua música e se apresenta como Drag King em seus shows. Elu acaba de lançar o EP Éclora, que contém 5 faixas, como a criativa “Capibaribe”.

A música, que possui elementos em português e francês na letra, merece um espaço na sua playlist pois garantimos que essa mistura é diferente de qualquer coisa que você já tenha ouvido antes. Ainda que seja simples e direta ao ponto, suas várias camadas prendem a atenção do ouvinte. A evolução da faixa é muito bem pensada e vai introduzindo vários elementos instrumentais aos poucos, os quais contrastam muito bem com a voz doce de Charlie. 

É impossível não balançar a cabeça no ritmo do single, que parece um feat entre Duda Beat e Pomplamoose.

Damage Control” por Ellie Reed

Uma linha de guitarra melódica e vocais que parecem vindos de um anjo. É com essa mistura que começa a faixa “Damage Control” da artista Ellie Reed. Inspirada por sons dos anos 80 e bandas como Guns N’ Roses e Cinderella, a faixa começa de forma lenta, apenas guitarra e voz. Gradativamente, os instrumentais vão ficando mais ricos e um pouco mais pesados também, oferecendo um delicioso limiar entre o pop e o rock.

Um dos pontos altos da faixa é sua dinamicidade, que está a todo o momento brincando com os conceitos de tensão e relaxamento. Outro fator interessante nela é a contraposição entre o rock clássico e uma voz tão doce e suave, que ressoa soberana sobre as dores de uma decepção amorosa.

“Não Tem Mais Conversa” por Véspera

Com um clipe criativo e uma melodia que seduz o ouvinte desde os primeiros acordes, a banda de rock alternativo Véspera lança “Não Tem Mais Conversa”.

A faixa não tem pressa para se desenvolver e criar tensão, gradualmente fazendo isso tanto na letra afiada quanto na melodia viciante. O final acaba sendo muito satisfatório, com uma explosão nas guitarras e vocais que deixam o ouvinte se segurando para não cantar os versos junto com o vocalista. Ainda que percebamos nela fortes influências musicais de grupos como Los Hermanos, a banda originária de São Gonçalo (RJ) consegue trazer para a faixa (e para toda a sua discografia), um som muito único, talvez graça às pitadas de punk que eles salpicam aqui e alí.

Um dos grandes destaques de “Não Tem Mais Conversa” é sua linha de baixo e a bateria, que de forma muito eficaz ajudam a letra a aprofundar sua narrativa. Pode confiar: é uma faixa imperdível!

“10 Cats” por Jeremy Serwer

Sabe um fim de tarde agradável? Com um belo pôr do sol e uma brisa fresca, um pouco gelada, ambos batendo no rosto? É mais ou menos esse contraste que a melodia de “10 Cats” encapsula, e por isso que ela merece um espacinho na sua playlist.

O cantor e compositor Jeremy Serwer, em parceria com o produtor e multi-instrumentista George Shilling, oferecem na faixa uma progressão melódica sutil, mas que está em constante mudança, o que prende com sucesso a atenção do ouvinte. Os vocais secundários são angelicais e se opõem de forma ímpar aos principais, causando estranheza mas, ao mesmo tempo, complementando-o muito bem. “10 Cats” fala sobre saúde mental, emoção, e introspecção, tudo com uma ambientação etérea complexa (e, por vezes, um pouco sinistra também), que vai fazer você imergir completamente no mundo paralelo que ela cria.

“Marielle” por Lande Onawale e Jairo Pinto

Uma faixa poética, melódica, e de uma sensibilidade e importância social muito grandes. Assim é “Marielle” de Lande Onawale e Jairo Pinto. Além de uma bela homenagem à vereadora Marielle Franco, que foi brutalmente assassinada em 2018, a faixa prende a atenção do ouvinte pela poesia de sua letra, pela dor e sentimento que suas vozes carregam, e pela melodia contagiante.

A intro da faixa captura a atenção já nos primeiros segundos, com batidas que lembram a de um coração, e que funcionam muito bem tanto com a estética da faixa como com o tema. “Marielle” foi feita para ser apreciada com calma, é música para ouvir com a alma.

“automobile” de Nevada Red

Com um som que muito lembra o de Lady Gaga no início dos anos 2010, Nevada Red chega com tudo na faixa “automobile”. A música é divertida e envolvente, em uma melodia que a artista descreve como ‘glam pop italiano’.

Uma curiosidade é que a faixa começou a ser escrita depois de uma corrida de Uber, onde a cantora começou a pensar sobre o que carros significam para pessoas diferentes. “automobile” se apoia em seus synths poderosos e na nostalgia, ao mesmo tempo em que introduz leves pitadas futuristas, para fazer um pop chiclete que fica na cabeça muito após o fim. Fãs de Lorde e da faixa ‘Like a G6’ podem gostar desta indicação.

“Still Young” de Tiana Green

Uma faixa que dá sensação de frescor, muito agradável de ouvir, e que tem uma energia positiva que vai muito além da letra. Assim é “Still Young” da cantora e compositora Tiana Green, que fecha a nossa lista com chave de ouro!

A faixa fala sobre os sentimentos conflitantes que se tem ao crescer e como é conflitante querer seguir em frente e estar animado para a próxima fase da sua vida, ao mesmo tempo em que se sente luto e nostalgia pelo ciclo que está se encerrando. A voz doce de Tiana narra esses sentimentos muito bem e envolve o ouvinte numa atmosfera única, onde ele regressa no tempo também. Um dos grandes destaques da faixa está em seu outro, que é viciante.


Fãs de Colbie Cailat e Christina Perri podem gostar bastante deste som.

E aí? Qual foi a sua preferida? Comenta com a gente pelo Twitter e Instagram.

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