O cinema brasileiro alcança um marco inédito na maior premiação do cinema mundial ao vencer uma das categorias mais disputadas da noite com “Ainda Estou Aqui”!
Pela primeira vez, um filme brasileiro conquista o Oscar de Melhor Filme Internacional. “Ainda Estou Aqui“, dirigido por Walter Salles, superou produções de peso como “Emilia Pérez“, “Flow“, “A Garota da Agulha” e “A Semente do Fruto Sagrado“. A vitória consagra um retorno triunfal do Brasil à categoria, após 26 anos desde sua última indicação.
Disputa acirrada e polêmicas na corrida
O favoritismo de “Emilia Pérez” parecia desestabilizar as chances, mas “Ainda Estou Aqui” cresceu na reta final, impulsionado por um forte engajamento nas redes sociais. Enquanto isso, antigos tweets de Karla Sofía Gascón, atriz de “Emilia Pérez“, vieram à tona, levantando debates sobre posturas controversas. No entanto, críticos já apontavam que a adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva era uma forte candidata, e previsões da Variety e The Hollywood Reporter confirmaram essa tendência.

Walter Salles e Fernanda Torres – Oscar / Foto: Reuters
Um enredo marcado pela memória e resistência
Baseado em eventos reais, “Ainda Estou Aqui” retrata a história da família Paiva durante o regime militar. Selton Mello vive Rubens Paiva, político desaparecido após ser levado por agentes do Estado. Fernanda Torres interpreta Eunice, esposa de Rubens, que luta para encontrar respostas. O elenco inclui nomes como Valentina Herszage, Maeve Jinkings e Humberto Carrão.
Emoção no discurso de Walter Salles
Ao receber o prêmio, Walter Salles dedicou a vitória “a duas mulheres incríveis”: Fernanda Torres, que concorria ao Oscar de Melhor Atriz, e Fernanda Montenegro, lenda do cinema nacional, que participa do longa. Durante a cerimônia, o Brasil ainda disputou as categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz.
O impacto da conquista
A vitória de “Ainda Estou Aqui” representa não apenas um triunfo para o cinema nacional, mas também um reconhecimento internacional de narrativas brasileiras potentes. A conquista abre espaço para novas produções do país e reforça a importância de contar histórias que ressoam dentro e fora do Brasil.