‘Apolo’: O documentário que marca a história da parentalidade trans no Brasil

‘Apolo’ apresenta um casal trans real e expõe desafios, tornando-se referência em inclusão e narrativas LGBTQIA+ no cinema brasileiro

O cinema brasileiro ganha um marco raro, sensível e necessário com ‘Apolo‘, documentário dirigido por Tainá Müller em parceria com Isis Broken. Lançado em outubro de 2025, o filme registra a gestação de uma criança por um homem trans, mostrando com profundidade e verdade o cotidiano, os desafios e o amor que envolvem a construção de uma família trans no Brasil.

Pôster Oficial de 'Apolo', dirigido por Tainá Müller
Pôster Oficial de ‘Apolo’ | Divulgação: Biônica Filmes
A história real que deu origem ao documentário

O documentário acompanha o processo de gestação vivido pelo casal trans Isis Broken e Lourenzo Gabriel (Duvale). Enquanto Lourenzo gesta o filho Apolo, que carrega o nome do filme, o longa acompanha as consultas e toda a burocracia no sistema de saúde, episódios de preconceito e desinformação no atendimento médico, momentos íntimos de afeto, vulnerabilidade e força, além da expectativa pela chegada do bebê.

O filme traz uma perspectiva de “dentro” baseada na convivência profunda entre a equipe e o casal, já que Isis, além de contar sua história, co-dirige o projeto. Portanto, isso garante que o documentário atinja um nível de sensibilidade que raramente aparece quando o tema é diversidade de gênero.

Lourenzo Gabriel com o filho Apolo
Lourenzo Gabriel, gestante do filho Apolo | Reprodução: Biônica Filmes
Recepção e prêmios

Apolo‘ teve uma trajetória marcante nos festivais brasileiros! Foi vencedor do Melhor Documentário no Festival do Rio 2025, Prêmio do Público no Festival MixBrasil e Prêmio de Melhor Trilha Sonora para Plínio Profeta. O reconhecimento não veio apenas pela força do tema, mas pela qualidade artística do filme.

Um filme que transforma olhares

Apolo‘ não é apenas um documentário, é um gesto político, afetivo e histórico. O Brasil está entre os países que mais violentam pessoas trans. Em meio a esse cenário, obras como esta confrontam narrativas cisnormativas historicamente impostas sobre corpo, família e gênero, ampliam a compreensão sobre identidades de gênero e principalmente dão protagonismo às próprias pessoas trans.

Dessa forma, Apolo, o bebê que dá nome ao filme, se torna símbolo de um futuro possível: famílias trans existindo, resistindo e sendo celebradas. Porém, o filme ainda não está disponível em nenhuma plataforma online e também já encerrou sua janela nos cinemas, mas vale ficar de olho no site da Biônica Filmes para alguma atualização.

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