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Beetlejuice, Beetlejuice: nostalgia, estranheza e a irreverência de Tim Burton

A sequência de “Beetlejuice” mantém o charme excêntrico do original, misturando elementos nostálgicos e a estética gótica característica de Tim Burton




Quando a sequência de ‘Os Fantasmas Se Divertemfoi anunciada, talvez a maior preocupação dos fãs em relação ao lançamento, foi o risco de ela ser removida do zeitgeist da época, sobretudo, por não se importar em ser politicamente correta. No entanto, o novo filme faz jus ao estilo do original, preservando seu tom irreverente e divertido, algo que já não víamos há algum tempo, em produções recentes de Tim Burton.


Revivendo o espírito do original

Os admiradores do primeiro “Beetlejuice” provavelmente não buscavam profundidade emocional ou um enredo profundo e emocionante. O que eles queriam era diversão e charme, e isso o filme entrega com sucesso, mesmo que inesperadamente. Apesar de o principal atrativo do original ser sua atmosfera própria, o filme também apresenta um enredo bem construído e apostas dramáticas envolventes, gerando suspense quanto ao desfecho. O filme original abordava a vida, a morte e o pós-vida de maneira leve, sem levar nada disso muito a sério. A continuação segue essa linha, mantendo o espírito lúdico e peculiar do primeiro, embora não consiga recapturar toda a magia. Ainda assim, há algo encantador na maneira como o novo filme revisita o charme dos clássicos de Burton.


O estilo inconfundível de Burton

Essa sequência mistura elementos de fan service do original e de outros clássicos do diretor, mas também adiciona personagens novos que, infelizmente, acabam sendo esquecíveis. No entanto, o filme possui a assinatura marcante de Tim Burton do começo ao fim. Sua estética gótica e surreal, combinada a toques de fantasia sombria se faz presente durante todas as cenas. Outro elemento que contribui para a energia Burton, é a paleta de cores, alternando entre tons saturados e desbotados, com predominância de azul e verde para o pós-vida, contrastando com o preto e branco do Beetlejuice.


Uma heroína que perdeu a força?

Embora o filme tenha muitos pontos positivos, um aspecto que decepciona é o tratamento dado a Lydia Deetz. A personagem, que era forte e imponente no primeiro filme, parece ter perdido um pouco de sua essência nesta sequência. A pergunta que fica é: será que Lydia realmente cresceria para se tornar uma adulta sem muita autonomia?


Um retorno nostálgico com a elegância de Bellucci

Por outro lado, a apresentação de Monica Bellucci é um destaque, trazendo um toque poético e visualmente inventivo ao filme. E, apesar de alguns momentos previsíveis e personagens menos marcantes, o filme ainda é uma sequência mágica, cheia da energia contagiante de Tim Burton. É o tipo de filme alegre e excêntrico que carrega seu coração nas mãos, oferecendo aos fãs uma revisitação nostálgica que muitos pensavam que nunca veriam novamente.


Abraçando o passado e conquistando o presente

Mesmo aqueles que acreditavam que “Os Fantasmas Se Divertem” não precisava de uma sequência podem acabar mudando de ideia, graças à sensação de familiaridade e satisfação que o filme traz. Em meio a um cenário onde a nostalgia domina os cinemas, o longa prova que é possível revisitar o passado sem perder o tom peculiar que conquistou uma geração. Com um toque refinado de Burton, o filme mantém sua essência irreverente, mesmo ao tropeçar em alguns novos elementos. No final, o público sai da sala com um sorriso nostálgico, sabendo que o espírito de Beetlejuice ainda vive, pronto para assombrar uma nova geração de fãs. Afinal, como resistir ao retorno de uma das figuras mais icônicas do cinema?


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