A premiada montagem teatral inspirada no clássico filme reestreia em São Paulo com um novo olhar sobre memórias e relacionamentos.
Após o sucesso em 2022, Brilho Eterno*, idealizado e dirigido por Jorge Farjalla, retorna aos palcos brasileiros com Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller nos papéis principais. Livremente inspirado no filme ‘Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças‘, o espetáculo estreou em São Paulo no dia 10 de janeiro, no Teatro Bravos, em uma temporada curta até 23 de fevereiro. A peça propõe uma narrativa inédita, utilizando os elementos marcantes do longa-metragem como referência, mas reinventando os personagens e situações para o teatro.
Atuações que emocionam
Gianecchini e Müller brilham como Jesse e Celine, personagens que remetem a Joel e Clementine, mas com novos contornos e dinâmicas. O elenco, que também conta com Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian, entrega uma trama que equilibra humor, drama e emoção. A química entre os protagonistas e o trabalho coletivo do elenco garantem uma experiência cativante, permitindo ao público vivenciar cada detalhe da história.
Uma narrativa única e contemporânea
Com dramaturgia de André Magalhães e do próprio Farjalla, a peça não foca em recriar o filme, mas oferece um novo enredo. A história, contada de forma não linear, mistura presente, passado e alucinação, desafiando o público a montar seu próprio quebra-cabeça. Para Gianecchini, a essência do espetáculo está na mensagem: “Você pode até apagar um amor da mente, mas não pode apagar do coração.”
A peça se destaca por atualizar temas centrais do filme, especialmente em relação à representatividade feminina. Müller reforça que Celine foi construída para ser mais ativa e menos dependente da visão masculina, promovendo um equilíbrio contemporâneo entre os protagonistas. Essa reinterpretação enriquece o texto, conectando-o às transformações sociais dos últimos anos.Uma
Elementos cênicos que impactam
Jorge rompe com o estilo de suas obras anteriores para explorar uma teatralidade mais centrada nos personagens e na simplicidade. A cenografia de Rogério Falcão, inspirada na Caixa de Pandora, combina-se perfeitamente com o design de luz de César Pivetti e a trilha sonora original de Dan Maia. Esses elementos, segundo Farjalla, ganham vida própria no palco, ampliando a imersão do espectador.
No contexto de um mundo pós-pandemia, Brilho Eterno questiona os sacrifícios feitos por amor e a importância das relações humanas. A peça presta homenagem ao filme, mas também atualiza suas mensagens para o público contemporâneo, abordando o impacto da crise global na percepção dos afetos e valores.
Não perca a chance de viver essa experiência única
Com sessões às sextas, sábados e domingos, Brilho Eterno promete ser um dos destaques do teatro em 2025. O espetáculo, que já conquistou quatro prêmios, incluindo “Melhor Espetáculo” no Prêmio Bibi Ferreira, é uma obra imperdível para fãs do filme e amantes de teatro. Clique aqui para garantir seus ingressos e prepare-se para uma jornada emocionante e reflexiva.
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