Produção inédita estreia em 12 de novembro e traz o diário de Eloá Pimentel e depoimentos nunca antes divulgados, lançando uma nova perspectiva sobre o caso que chocou o país
A Netflix anunciou o documentário ‘Caso Eloá – Refém ao Vivo‘, que estreia no dia 12 de novembro de 2025. A produção, que acaba de ganhar trailer, pôster e primeiras imagens, revisita um dos episódios mais marcantes da história recente do Brasil: o sequestro e assassinato da jovem Eloá Pimentel, ocorrido em outubro de 2008, em Santo André–SP.
O documentário revela trechos inéditos do diário de Eloá, além de depoimentos de pessoas próximas que falaram publicamente sobre o caso pela primeira vez. Entre elas estão Douglas Pimentel, irmão da vítima, e Grazieli Oliveira, amiga que também foi feita refém. O filme ainda reúne relatos de jornalistas e autoridades que acompanharam o crime de perto, reconstruindo o drama que comoveu o país e foi transmitido ao vivo durante mais de quatro dias.

O crime que parou o Brasil
Em outubro de 2008, o Brasil acompanhou em tempo real o sequestro de Eloá, então com 15 anos, feito pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22. Foram 100 horas de negociações com a polícia, transmitidas por diversos canais de televisão.
A cobertura intensa revelou um enredo de tensão e desespero: vizinhos prestando depoimentos, repórteres no local, especulações sobre as motivações do crime e até uma entrevista concedida pelo sequestrador em meio ao cárcere. A comoção pública foi tamanha que o episódio se transformou em um símbolo da violência de gênero e da exploração midiática de tragédias no país.
Bastidores e vozes inéditas
Conforme destaca a Netflix, ‘Caso Eloá – Refém ao Vivo‘ pretende oferecer um olhar sensível e analítico sobre a tragédia, revelando novos detalhes e evidências. O diário da jovem, apresentado pela primeira vez, ajuda a traçar um retrato mais íntimo de Eloá e a entender os eventos que antecederam o crime.
Além dos depoimentos de Douglas e Grazieli, o documentário traz análises de repórteres, negociadores e especialistas em segurança pública, que revisitam as falhas e os dilemas éticos da cobertura televisiva em tempo real. A obra também reflete sobre o impacto social e psicológico do caso, 74tanto nas vítimas e familiares quanto no público que acompanhou tudo pela TV.
Equipe e bastidores da produção
Com direção geral de Cris Ghattas, o filme tem roteiro de Tainá Muhringer e Ricky Hiraoka, que também assina o argumento. A produção é da Paris Entretenimento, com produção executiva de Carol Amorim, Fabi Vanelli e Laura Boorhem, e produção geral de Andre Fraccaroli, Marcio Fraccaroli e Veronica Stumpf.
A equipe técnica reúne nomes de destaque do audiovisual brasileiro:
- Direção de Fotografia: Henrique Vale
- Fotografia Adicional: Léo Bittencourt
- Direção de Arte: Jenny Schauff
- Figurino: Aline Canella e Andréa Levy
- Caracterização: Simone Souza
- Som Direto: Breno Bahia
- Supervisão Musical e Trilha Original: Amabis
- Edição e Mixagem de Som: Eduardo Hamerschlak
- Montagem: Jordana Berg
- Produção de Elenco: Agnaldo Baliza
- Direção de Reencenação: Daniela Carvalho
O projeto também conta com colaboração de roteiro de Jordana Berg e produção associada de Adrien Muselet e Rodrigo Castellar, além da direção de produção de Fabi Vanelli e Dante Hideki.
Revisitando um marco da TV brasileira
‘Caso Eloá – Refém ao Vivo‘ não se limita a recontar um crime. O documentário examina criticamente o papel da imprensa, os erros cometidos durante as negociações e a exposição midiática de uma adolescente mantida refém diante de milhões de telespectadores.
Ao revelar novas perspectivas e materiais inéditos, a produção promete reacender o debate sobre ética jornalística, violência contra a mulher e responsabilidade social da mídia. Estes são temas que, quase duas décadas depois, continuam urgentes e atuais.
A estreia do documentário está marcada para o dia 12 de novembro, exclusivamente na Netflix.