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Extermínio: A Evolução | 28 anos depois e ainda falta muito para evoluir

Extermínio: A Evolução tem base sólida mas falha em manter premissa proposta e esquece personagens na geladeira

A franquia ‘Extermínio’ é uma das séries de filmes mais influentes do gênero pós-apocalíptico no século XXI. Sendo uma das responsáveis por revigorar o gênero zumbi, a saga do diretor vencedor do Oscar Danny Boyle teve o retorno aos cinemas neste ano.

O Mundo 28 Anos Depois

A abordagem escolhida para a trama é mostrar o avanço do vírus Rage nos infectados em uma Inglaterra agora supervisionada em quarentena do mundo exterior. A cena inicial tenta replicar a sequência icônica de seu antecessor, e apresenta ao espectador uma brutalidade que é esperada mas, acaba não sendo assim.

A história gira em torno de Spike (Alfie Williams), um menino de 12 anos que está sendo preparado pelo pai Jamie (Aaron Taylor‑Johnson) para enfrentar o continente. Vivendo isolados em comunidade numa ilha britânica, e cuidando de Isla (Jodie Comer), esposa e mãe, a família tenta sobreviver mediante as circunstâncias.

Ato I: Apresentação e Propósito

Do mesmo modo que seus antecessores, A Evolução permanece com o estilo cru e simplista de filmagem para nos dar a imersão e vivenciar o horror, sendo bem executada com panoramas vívidos e belas planícies de Northumberland. O maior problema é sobre montagem e uso de CGI para causar mais impactos nas mortes, causando uma certa estranheza e estragando a fluidez dos acontecimentos em embates e perseguições. O longa possui uma alteração de filtro usando a cor vemelha junto da visão noturna da câmera para enfatizar a perspectiva dos infectados e a brutalidade crua que assola os arredores dos sobreviventes, simplesmente maravilhoso.

Jamie e Spike superam obstáculos e por um triz conseguem retornar a terra natal e é onde os caminhos divergem.

Ato II: Surpresa e Tocha Passada

Um confronto decisivo acontece e dita o que será do restante do filme. O pequeno Spike (Alfie Williams) parte em busca de um médico para tentar ajudar sua mãe que sofre de crises e alucinações constantes. Dessa forma, trazendo Williams para os holofotes do protagonismo mas que acaba custando muito para o personagem de Aaron, que, como pai acaba passando como bobo pela falta de visão de Alex Garland em como manejar e interligar o que irá acontecer no continente daqui pra frente com o que acabou sendo deixado na ilha.

A atmosfera no Ato I existe uma ameaça iminente, onde os protagonistas sempre devem estar preparados a ela, porém, é deixada neste mesmo início. Toda brutalidade e perigo constante não acompanham o enredo e faz com que a suposta “evolução” e seus infectados fiquem em segundo plano. Entretanto, isso não peca com a qualidade apresentada e sustentada por Alfie e Jodie, que possuem uma relação totalmente palpável com sensibilidade e amor.

Além disso, é mencionado e mostrado com um personagem que serve de alívio cômico no meio dessa perda de inocência, como é o mundo afora. Ninguém sai da ilha, sendo infectado ou não, caso coloque os pés na mesma, ali jaz seu túmulo.

Ato III: Memento Mori, Memento Amori

Dr. Kelson, personagem de Ralph Fiennes (Conclave), é a ponte perfeita para a conclusão da jornada de Spike. O filme mantém o mistério a respeito do enigmático doutor e suas reais intenções, que por fim, acaba sendo uma forma de se enxergar beleza em meio ao desastre. O último ato é tocante e sensível, os monólogos de Kelson enchem a sala e nos puxam pra perto dos personagens. Faz valer a pena toda essa nova jornada que parece um tanto quanto desconexa de seu enredo, mas ainda sim, possui sua qualidade.

O desenvolvimento e crescimento contínuo de Alfie é uma surpresa mais do que agradável. O garoto consegue se manter com segurança e transmitir toda a emoção junto de Jodie Comer, que juntos, são o coração e alma do filme.

Deslize no último segundo e falta de alicerce para o futuro

Apesar de entregar uma história inesperada ao espectador, Extermínio: A Evolução, possui o contraste cru da dura realidade sobre a questão da sobrevivência. Mas, acima de tudo, é uma história familiar onde mãe e filho superam dificuldades e trazem um olhar fraterno e humano para um mundo mergulhado no caos e morte. Porém, infelizmente não possui uma ideia e planejamento palpável para que justifique The Bone Temple, sequência marcada para 2026 que, não terá a volta de Boyle e Garland a frente do projeto.

Sua cena final é construída para ser o grande momento de amadurecimento de Spike mas é frustrada de forma ridícula e entrega um “plot twist” que possa fazer uma conexão a Jim (Cillian Murphy) protagonista do primeiro filme, mas isso acaba sendo insuficiente para manter o interesse do público visando o que possa vir a seguir, sendo que a história foi concluída e fechada neste mesmo ciclo.

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