O filme “Pedágio”, dirigido por Carolina Markowicz, foi consagrado como o Melhor Longa de Ficção no Prêmio Grande Otelo 2024, celebrando o Cinema Novo.
Na última quarta-feira (28), o Prêmio Grande Otelo 2024 trouxe comemoração para o audiovisual brasileiro. Em destaque, o filme “Pedágio”, dirigido por Carolina Markowicz, que conquistou três prêmios importantes: Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Direção e Melhor Roteiro Original.
Aliás a cerimônia realizada na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, também prestou homenagem ao Cinema Novo, um movimento que transformou a linguagem cinematográfica brasileira nos anos 1960 e 1970.
Ruy Guerra, Zelito Vianna, Cacá Diegues, Othon Bastos, Lucy Barreto, Walter Lima Jr. e Antonio Pitanga. Créditos: Davi Campana / Cerimônia / Reprodução
Reconhecimentos e homenagens emocionantes
Contudo, a apresentação de Dira Paes e Toni Garrido, o evento celebrou tanto as novas produções quanto os veteranos do Cinema Novo. Cineastas como Cacá Diegues e Ruy Guerra foram homenageados, enquanto o troféu de Melhor Atriz foi entregue a Vera Holtz por sua atuação em “Tia Virgínia”.
Bem como, outro destaque foi para o filme “O Sequestro do Voo 375”, que levou seis prêmios no total.
Uma noite para o cinema brasileiro
A premiação foi transmitida ao vivo, reunindo mais de 200 profissionais e 39 longas brasileiros. Como é tradição, a abertura dos envelopes ocorreu ao vivo, auditada pela PwC Brasil, garantindo transparência no anúncio dos vencedores. O Prêmio Grande Otelo 2024, ao celebrar o legado do Cinema Novo e as conquistas contemporâneas, reafirma a vitalidade e a diversidade do cinema nacional.
Honrando a trajetória
Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema, destacou a importância de celebrar o nome de Grande Otelo, um ícone do cinema brasileiro, que agora dá nome ao prêmio. “O cinema brasileiro resiste e avança, mantendo viva a chama da criatividade e da liberdade”, afirmou.
Por fim, o Prêmio Grande Otelo 2024, mais do que uma premiação, foi um testemunho da resiliência e da inovação no cinema brasileiro. Acima de tudo, um marco que reforça o papel do audiovisual como expressão da cultura e da identidade nacional.