Nascido no Rio de Janeiro e com talentos variados na arte, o ator estreia no elenco da montagem brasileira do musical Wicked, que estreia no próximo dia 20 de março, em São Paulo.
Hipólyto nasceu no Rio de Janeiro e iniciou na arte com apenas seis anos, num grupo de dança comandado por seu pai. Com passagens marcantes em várias frentes da arte, incluindo teatro musical, TV, cinema e dublagem. Ele agora estreia como Fiyero na montagem brasileira do musical Wicked, que promete emocionar o público a partir do próximo dia 20 de março, no Teatro Renault, em São Paulo. Com um elenco de peso e uma produção totalmente inédita.
“Fazer o Fiyero vai ser desafiador, mas vou poder trazer toda minha essência e energia para dentro das cenas. Acredito que esse personagem tem um pouco de mim e eu um pouco dele, não sei dizer, mas vou descobrir”, comenta o ator.

Este é o papel que Hipólyto assume com dedicação e muito entusiasmo. Fiyero, inicialmente apresentado como o príncipe rico e arrogante, passa por uma grande transformação ao longo da história, desafiando o sistema e entregando-se ao amor verdadeiro. Em entrevista para o Capivara Alternativa, o ator fala sobre o processo de construção do personagem, seus desafios profissionais e o que o público pode esperar dessa nova montagem.
Ao longo da sua trajetória, você se destacou tanto no teatro musical quanto na TV e no cinema. Como você equilibra essas diferentes linguagens e quais são os desafios de transitar entre elas?
“Eu respiro arte e acredito que o artista precisa andar por todo tipo de ambiente e fazer todos os tipos de trabalho, porque as nossas vivências nos ajudam a ter material para fazer o que tanto amamos. Se hoje posso dizer que sou um multiartista é porque transitei por diversos nichos e aprendi a usar os recursos que foram oferecidos a mim.”
Recentemente, você estreou na dublagem com “Mufasa: O Rei Leão”, dando voz ao jovem Scar. Como foi o processo de encontrar a essência desse personagem tão icônico e dar a ele sua própria identidade? Como foi a recepção do público e o que você vai levar dessa experiência?
“Eu procurei tratar todo o processo com muita delicadeza e comprometimento, pois mexer com uma franquia tão importante quanto O Rei Leão traz uma responsabilidade gigante. Então tentei ser o mais cuidadoso possível e ao mesmo tempo colocar um pouco de mim e das minhas experiências ali. O público pareceu gostar bastante, principalmente as crianças, fico muito feliz com isso. Foi a primeira vez que participei desses, então toda a experiência pela qual passei servirá de ensinamento para o futuro.”
Você mencionou uma vez que a arte é sua missão, algo que te completa e te define. Diante desse pensamento, há algum projeto dos sonhos que você ainda quer realizar? Algum papel específico ou formato artístico que ainda não explorou?
“Eu estou vivendo um projeto dos sonhos nesse exato momento. Já conquistei muita coisa, mas acredito que ainda tenha muito mais por vir. Gosto de pensar que estou nesse meio para ficar e não para fazer uma participação especial.”
Com tantas frentes na sua carreira, existe algum trabalho que você mais se orgulha até hoje? Se sim, por quê?
“Eu vim de um espaço onde ter oportunidades é uma dádiva, agradeço muito por ter conseguido chegar onde cheguei. Amo o que faço e não tenho predileção por nenhum personagem. Amo todos da mesma forma, pois cada um ajudou a moldar a pessoa que sou hoje. Carrego todos dentro de mim com muito orgulho.”
Fiyero, seu próximo papel em Wicked, é um personagem complexo, que passa por uma grande transformação ao longo da história. Como você está se preparando para esse desafio e o que mais te atrai nesse personagem?
“O mais desafiador é conseguir construir os dois lados dele, o superficial e o profundo. Ele é um personagem muito dúbio, o que faz com que eu possa trabalhar sob diversas vertentes. Para isso, eu tenho ido em busca de várias referências e tenho procurado estar sempre conversando com a direção, esse compilado tem me ajudado a compor o personagem.

Como foi receber a notícia de que você interpretaria Fiyero na nova montagem brasileira?
“Surpreendente! Fiquei muito feliz quando soube que tinha passado. É uma grande oportunidade.”
Você já tem uma trajetória consolidada nos palcos, mas cada produção traz novos desafios. O que esse papel representa para você artisticamente?
“Como falei anteriormente, trabalhar com as duas faces do Fiyero tem me proporcionado algo inédito. Ele é 8 ou 80 e poder construir isso tem sido um desafio delicioso. É mais uma coisa que vou poder carregar como ensinamento para o futuro.”
A química entre os personagens é um ponto-chave em Wicked. Como tem sido a construção da relação entre Fiyero, Elphaba e Glinda nos ensaios?
“Está sendo maravilhoso! Eu já tinha trabalhado com a Fabi e a Myra anteriormente, o que deixa o ambiente muito mais familiar. É muito bom poder reviver isso.”
Muitos fãs aguardam ansiosamente essa nova montagem no Brasil. O que eles podem esperar de diferente ou especial nessa versão?
“Essa versão foi feita especialmente para os fãs, eles pediram muito por isso. Não vou estragar a surpresa, mas acho que todos vão amar. Só assistindo para ver.”
Seja no palco, nas telas ou agora dando voz a personagens marcantes, Hipólyto segue trilhando um caminho de constante evolução, consolidando-se como um artista multifacetado e apaixonado pelo que faz. Agora, os fãs podem vê-lo brilhando nos palcos em Wicked, um dos maiores sucessos da Broadway, que promete encantar com sua grandiosa produção e interpretações inesquecíveis. Não perca a chance de viver essa experiência mágica e garanta seu lugar para ver de perto a Cidade das Esmeraldas.