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“Drop – Ameaça Anônima” aposta no caos digital para equilibrar tensão, humor e surpresas na medida certa

Drop – Ameaça Anônima transforma um encontro comum em um pesadelo digital cheio de tensão. humor e suspense, o filme prende do início ao fim.

Entre os muitos jeitos de um filme apreender a gente, um dos mais eficazes é quando ele joga na tela algo que parece tirado da nossa própria vida. Quem nunca se arriscou em um date marcado por aplicativo, se envolveu com um completo desconhecido ou sentiu aquele frio na barriga ao pensar no quanto a tecnologia pode nos deixar vulneráveis?

Fórmula conhecida, ainda eficaz

“Drop – Ameaça Anônima” mistura um pouco de tudo isso: uma pessoa traumatizada com relacionamentos decide tentar a sorte em um aplicativo de namoro, combina um encontro e, pouco depois, começa a receber ameaças misteriosas pelo celular. Inovador? Nem tanto. A verdade é que já vimos essa premissa em dezenas de filmes e episódios de séries sobre ameaças virtuais. Mas, pelo menos no meu caso, essa fórmula continua funcionando muito bem. Se já vi trinta filmes assim, não tem problema: pode lançar o trigésimo primeiro que vou assistir também.

Aqui, além de alinhar os perigos da tecnologia com doses de suspense e ação, Christopher Landon, conhecido por trabalhos em “A Morte Te Dá Parabéns” e “Atividade Paranormal“, consegue equilibrar bem elementos de comédia, as relações passageiras da internet e o abuso psicológico. Logo nos primeiros segundos, o filme já propõe questionamentos, planta pistas e provoca o espectador a julgar as atitudes dos personagens. E, convenhamos, não tem nada melhor do que aquele famoso “quer saber o que acontece nessa cena? Então veja o filme até o fim”.

Tensão em espaço fechado

O filme se passa, em sua maior parte, em uma única locação. A expressão “ficar na ponta da cadeira” já é batida, mas aqui ela se aplica com razão. Em vários momentos, a tensão toma conta de um jeito quase físico, equilibrando sequestro, conspiração e assassinato com o nervosismo típico de um primeiro encontro desastroso. É um verdadeiro jogo entre convivência e sobrevivência.

É fácil pensar “era só desligar o AirDrop” e pronto, tudo resolvido. Mas se ela faz isso, o que resta do filme? O diretor sabe exatamente como construir tensão em cima desses “e se…”, especialmente quando o tempo parece estar acabando, mesmo que cada segundo se arraste. Violet não está somente presa em um restaurante; ela está encurralada em uma situação onde qualquer passo em falso pode revelar tudo o que ela tenta esconder, e colocar a vida de seu filho em risco. O grande acerto está em como ela é forçada a agir, cercada por pessoas, em um ambiente de vidro, com pouco espaço para escapar e nenhuma chance de errar.

Construção inquietante, frenética e um final satisfatório

Normalmente, esse tipo de filme guarda uma sequência explosiva de ação para os momentos finais, como se fosse o grande clímax. Mas “Drop” faz diferente. A reta final começa bem antes do que se espera, alimentada pelo suspense que já vinha sendo acumulado desde as pequenas situações anteriores. Quando o caos finalmente se instala, ele não surge do nada, mas como consequência natural de tudo que já vinha fervendo sob a superfície.

O que tinha tudo para ser só mais um no mar de clichês do gênero acaba surpreendendo com viradas bem encaixadas, outras inesperadas, e uma mistura divertida de comédia com ação. O final é daqueles que te deixa tenso, faz rir e, de quebra, ainda te dá um pequeno baque emocional. Uma experiência que entrega exatamente o que promete — e que vale cada minuto na sala de cinema.

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