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“Os Radley” mistura humor e suspense para falar sobre segredos de família e presas afiadas

Baseado no livro homônimo de Matt Haig, “Os Radley” chega aos cinemas. O longa conta a história da família Radley, que apesar de parecer normal à primeira vista, esconde um grande segredo: eles são vampiros!

Na primeira metade de 2010, “Os Radley” faziam sua primeira aparição pública. É que na época Matt Haig, autor do livro, o publicava pela primeira vez. A obra conta a história de uma aparentemente típica família inglesa, composta por um casal e seus dois filhos. Eles vivem em paz e harmonia, até que uma reviravolta acontece na história, e Helen e Peter precisam contar para seus filhos as verdadeiras origens (e natureza) de sua família.

Nisso e em vários outros pontos, a versão cinematográfica de “Os Radley” não muda muito em relação ao livro. Helen Radley, interpretada por Kelly Macdonald, é uma mãe dedicada e metódica, que sempre se mantém ocupada com receitas e clubes do livro. Por sua vez, Peter (Damian Lewis), seu marido, é um respeitado médico na comunidade em que vivem. Rowan (Harry Baxendale) e Clara (Bo Bragason) são os filhos do casal, e que enfrentam os desafios da adolescência.

Um dos recursos narrativos mais interessantes do longa é que, como no recente “Acompanhante Perfeita“, ele já soluciona um mistério logo de cara. Sem muitos rodeios, “Os Radley” mostra em seus primeiros 20 minutos que a família é composta por vampiros e a única surpresa é que a geração mais nova da família ainda não sabia disso. Abordar esse tema logo no início (e no trailer oficial) faz com que o filme evite um clichê à la Crepúsculo de “O que você é?“. Isso prende a atenção do espectador, que agora fica sem saber o que esperar a seguir.

O que funciona e o que não funciona

O longa se passa parcialmente na pitoresca cidade de Whitby, no norte da Inglaterra, onde ocorrem algumas de suas cenas mais emblemáticas e memoráveis. A escolha do local é uma clara referência ao maior clássico vampiresco de todos os tempos, “Drácula“, já que a cidade inspirou o autor Bram Stocker a escrever a obra. Porém, mesmo com todo esse potencial, “Os Radley” acaba acertando mais em “Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe” do que no grande vampiro da Transilvânia.

A mistura de thriller com humor até funciona para sua narrativa, mas ela acaba caindo em alguns clichês e resultados totalmente previsíveis pelo espectador. Passados os seus 30 minutos iniciais, a história também parece não conseguir prender muito bem a atenção de quem assiste. Ela até insere alguns dilemas morais, familiares, e amorosos para seus protagonistas, mas poucas cenas conseguem superar a meia hora inicial do longa.

Filmes com uma temática vampírica são bastante populares e é esperado que o gênero seja explorado de tempos em tempos. Porém, da forma como foi feito aqui, a narrativa parecia não ter uma estrutura robusta o suficiente para abrigar tudo o que ela poderia ser. Um fator que surpreende, visto que o diretor Euros Lyn é amplamente conhecido e elogiado por seus trabalhos em Doctor Who e Heartstopper.

A sensação que fica é a de que existe muito potencial não explorado (ou ao menos não tanto quanto poderia ser) em certos caminhos da história. O final, por exemplo, é arremessado ao espectador, corrido, e se preocupa mais em encerrar o material do que de fato em dar um desfecho à história.

O veredicto

Os Radley” não é um filme ruim, mas também não foge da receita de bolo já vista muitas vezes no cinema. Ele traz alguns momentos de reflexão e de diversão, mas tudo sem se aprofundar muito e de forma leve. Ainda assim, as atuações afiadas de seus protagonistas, em especial de Jay Lycurgo (Evan) e Shaun Parkes (Jared), deixam o espectador curioso para saber como a história termina.

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